Que Estratégia de Crescimento? (parte 3)

5 Dec


No post anterior, apontámos a diferenciação como estratégia de sucesso em Portugal na era da informação. Ora, para produzir bens e serviços diferenciados é necessário, sobretudo, informação sobre os respectivos clientes. Nestes casos, a inovação e a personalização são os factores capazes de proteger as margens de lucro das empresas, sendo que as bases de dados (BD) passam a ser os respectivos activos principais. Não espanta pois que as aplicações de sucesso na Internet sejam todas suportadas por BD especializadas. Por exemplo, vejam-se o motor de busca Google, os directórios da Yahoo!, as BD de produtos e clientes da Amazon, as BD de compradores e vendedores no caso da eBay, as BD de mapas em GoogleMaps, as BD de filmes em PirateBay ou na IMDB, etc.. Assim, a informação proveniente dos clientes é o factor-chave para aumentar a conveniência das aplicações por eles utilizadas. Obviamente, há certos tipos de dados que se tornam nucleares, tais como a identidade e localização dos utilizadores, a planificação e calendarização do respectivo quotidiano, a identificação de certos produtos e lugares, etc.. Estas informações constituem-se como “tijolos padrão”, com potencial para edificar uma panóplia de aplicações conducentes à prestação de múltiplos serviços e mordomias digitais na era da informação. No próximo post, passaremos a observar qual a arquitectura recomendada para coligir tais dados e informações na web 2.0 em prol do sucesso de e-Business… (continua)

 

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