A CONFIANÇA NÃO SE PROCURA, OFERECE-SE!
26 Oct
Reservei a primeira publicação deste site para prestar um tributo a Seth Godin, fazendo uma tradução muito livre de um recente “post” do seu excelente “blog” – ver o post original de Seth Godin.
“CONFIANÇA, OFERECE-SE!”
1. Não desperdicemos o nosso tempo a iniciar relacionamentos que não irão beneficiar ambas as partes, pois tais relacionamentos não podem prosperar de forma saudável;
2. Uma conexão produtiva exige confiança mútua e não é possível criar empatia com alguém em que não confiamos;
3. Se iniciarmos um compromisso relacional cheios de cautelas e reticências, alertamos o outro lado para se precaver contra a falta de autenticidade e egoismo. Ora, isso vai envenenar o relacionamento quase antes de ele começar. Deste modo, não conseguiremos gerar boa vontade nem entusiasmo, e os outros não se sentirão tentados a subir as suas expectativas. Em vez disso, eles ficarão sim a pensar no significado e nas possíveis implicações das nossas reticências, contagiados pelo cepticismo inerente a tais cautelas;
4. Em vez de procurarmos detectar os defeitos daqueles com quem trabalhamos ou viremos a trabalhar, focalizemo-nos na respectiva dignidade e pressuposta boa vontade;
5. É claro que existem pessoas que nos vão decepcionar. Mas ao alimentarmos, logo à partida, a expectativa de que tal possa acontecer, hipotecamos demasiadas hipóteses de relacionamento. Sobretudo num mundo virtual com tantos botões “Back” e “Delete”, fará sentido não dobrar “esquinas” de “avenidas” temendo “becos sem saída”?
6. Geralmente, uma mente aberta e um coração generoso fomentam a reciprocidade, pelo que devemos dar aos outros a possibilidade de estarem à altura da nossa confiança, em vez de criarmos desde logo barreiras devidas à nossa reserva e precaução.
O ponto final acrescento eu:
7. Em lugar de perguntarmos “como é que fulano pode ajudar-me?”, perguntemos antes “como é que eu posso ajudar fulano?”. Talvez o maior segredo da gestão de relacionamento seja descobrir formas de ajudar os outros a serem bem-sucedidos… Acredito realmente que a actual “chave de sucesso” para fomentar relacionamentos mutuamente vantajosos e um verdadeiro “business networking”, não passa por uma atitude calculista mas sim por uma espontânea generosidade!
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