All Together Now!
5 Nov
Acredito que apenas um conjunto de acções que possam ser fruto da inteligência colectiva conseguirá resolver democraticamente o problema da falência económica e moral de muitas (demasiadas) instituições basilares em que nos habituámos a confiar. É importante não se confundir “acção colectiva” com “colectivismo”. No presente sentido, entende-se “acção colectiva” como sendo o resultado de comportamentos individuais de natureza colaborativa (baseados em princípios de abertura, transparência e integridade), cuja sinergia é facilitada pela utilização das redes digitais e dos instrumentos de Social Media. Ao contrário do que acontece no “colectivismo”, a interdependência entre os indivíduos que praticam tal “acção colectiva” não resulta de qualquer planificação cíclica (oriunda de algum tipo de “comité central” como o existente na ex-União Soviética), surgindo antes orquestrada pelos próprios pares durante o processo de resolução colaborativa dos respectivos problemas (algo como acontece numa boa banda de Jazz, sempre livre e afinada de improviso). Aliás, a rígida hierarquia implícita numa eventual “Nomenklatura”, parasita tendencial do “colectivismo” tradicional, limitaria ou mesmo castraria desde logo uma capacidade de inovar que é cada vez mais fulcral.
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